Amizades

Este blog permanece como uma espécie de zumbi virtual (tentando não ser cibernético), gerando posts insistentes contra a maré do tempo. Mas um dos maiores motivos de eu não ter largado isso aqui deve-se às amizades obtidas nesses 16 anos (não são poucos).

Conheci gente inimaginável, que acabou por expandir imensamente meu mundo. Se um amigo é um tesouro, não tem como não dizer que o blog me deixou muito rico.

Além de amigos, consegui também inúmeros interlocutores ou “aliados” intelectuais. Estes são igualmente gente incrível, muitos dos quais também tive o privilégio de ficar amigo.

Há também os mal entendidos. Sempre dá aquele apertozinho no coração quando falo com aquela pessoa que, muito entusiasta do blog em outros tempos, acabou – por culpa que digo ser minha – ficando alheia e nesses mares da vida nos desencontramos. Penso que você, caso passe por aqui, saiba sobre quem estou falando, e entenderá que sinto muito pelo desencontro e gostaria muito, num tempo pós-pandêmico, de cultivar uma boa conversa e quem sabe conquistar ou recuperar uma amizade.

Há também os amigos que se foram, levados por outras correntes da vida. Bem entendo que nesse mar todo não é possível estar sempre junto. Tenhamos, então, a sabedoria devida para com as amizades que cultivamos e a resignação para com os amigos que também decidiram se afastar.

O fato é que a vida é por demais curta e a amizade é um de seus grandes tesouros.

Deixe um comentário